Reflexão: Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. Willian Shakespeare


Esta é a introdução de uma história que irei criar, para compreender o que foi ensinado, o que foi guardado e o que foi esquecido e deveria ser relevante.



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A inconsciência revelada nem sempre é compreensível... O que distinguir? A palavra que se confunde numa dança para formar outras de modo a expressar os anseios, as lutas, as esperanças, as faltas, as dores, os amores.


O movimento instintivo, a mão que se estende para encontrar o vazio, o alicerce esperado que se ruiu. Como se manter de pé? Levantar, e, enfim, achar forças para caminhar para luz e se libertar.


Queria mergulhar no que não há para definir o que seria, o que viveria, o que faria. Assim seu corpo jamais cairia. Não saberia o que a envenenaria, não imaginaria que sua vida se tornasse um conto, onde sua morte seria tão querida a ponto de que a vida que tivessem fosse insuportável podendo acompanhá-la no torpor eterno por amor.


Pensamentos que agem como armas, nos levam a viajar por diversos mundos e decifrar tudo aquilo que vivemos, mostrando o quão ínfima a existência de alguém pode ser, não importa o quanto lutemos contra eles, suas forças adquirem intensidade, esta que não temos como vencer.


Será que ainda existia algo dentro de si, ou sua busca realmente se resumia ao nada? O desespero que a assolava, não poderia ser como as pessoas que mascaram a verdade... Se fosse como elas, o que teria debaixo da sua? Talvez não temesse por achar algo torpe, mas que por não encontrar o que descrever.


Não.


Enfim se abriu. Atravessara a porta, não poderia querer, não poderia deixar, não poderia ver... Não queria existir.


Seus olhos se abriram, não sabia onde estava e também não importava. Tocou sua face, esperava lágrimas, esperava encontrar algum sentimento, não havia nenhum. Não. Não queria se transformar em algo assim, onde estava? Onde se escondeu?


Levantou-se, precisava achar! Correu sem direção, não sabia o que fazer, mas sabia que deveria fazer.


Algo novo apareceu, que sentimento seria aquele? Fazia quanto tempo que corria? Uma hora, um minuto, um segundo? Não sabia, mas só agora havia notado a presença da chuva. As gotículas atingiam ao seu rosto, trilhando o caminho que suas lágrimas geralmente faziam, trilhavam e levavam consigo o peso... Mas doía... Não estava ali.


A angústia lhe preenchendo, faltava algo, queria algo, tentou correr, porém, seu corpo foi jogado bruscamente na tentativa, havia caído.


A intenção de levantar e continuar não era falha, mas não podia, estava presa... Presa por seu olhar. Seu reflexo numa poça, ali estava o que realmente era, mesmo assim não poderia descrever, mas...

Estava lá! Além de seus olhos. Ali poderia adentrar no que não há, na sua razão e em seus caminhos distintos, poderia perder-se no tempo... Viver a liberdade.


- Nem todos podem suportar conviver com a verdade, escolher encontrá-la é desafiador, o caminho de volta, só você pode definir.


O que era aquilo? Não poderia dizer ou responder, pois não queria. Estava ali, era o que importava. Deixando-se levar pela suave voz que lhe falava adentrou um novo mundo, onde encontraria o que procurava.



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Bom, é o início da análise... Espero encontrar, realmente. Ah... Desculpem o português... A imagem, gostei dela rsss por isso coloquei... Gosto de enfeites.